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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dar banho ao bebé!

Em geral, o bebé adora água. Lembra-lhe os nove meses em que "nadou" no líquido amniótico, ainda na barriga da mãe, onde estava seguro e confortável. Porém, há bebés que se mostram reticentes quando chega a hora do banho, o que pode contribuir para a insegurança dos pais. o truque é recorrer a paciência e a alguma "astúcia", para tornar o banho num momento de interação entre pais e filho.
Imagem:Google

Autor: Rui

Dar banho a um recém-nascido pode ser uma tarefa intimidante, principalmente quando se trata de um primeiro filho. É natural sentir alguma insegurança quando se segura um ser tão frágil que se receia magoar, e, ao mesmo tempo, se quer utilizar os gestos mais adequados à sua higiene. Mas, à medida que se vai ganhando confiança, também o bebé acaba por usufruir da hora do banho, reconfortando os pais, que deixam para trás a ansiedade e desfrutam em pleno de um momento único na ligação com o seu bebé. Certo é que o banho passa a ser um momento de pura brincadeira a partir da altura em que o bebé gosta da água!

Essencial é a preparação prévia do ambiente: a temperatura da casa de banho deve rondar os 22 a 25ºC e a da água os 36ºC. o termómetro é um auxiliar precioso para assegurar este valor, antes de colocar o bebé na banheira.  o produto de lavagem, a toalha, a escova e tudo o mais que se necessitar devem ser previamente colocados à mão, uma vez que nunca se pode deixar um bebé sozinho na banheira, mesmo que com pouca água.

É preferível que o banho do bebé seja dado aproximadamente à mesma hora todos os dias, de preferência ao final do dia, porque o banho ajuda o bebé a relaxar. No entanto, não vem mal ao mundo se o bebé não tomar banho sempre à mesma hora, devendo escolher-se a altura do dia em que nos sentimos mais descontraídos e tranquilos, permitindo transmitir essa sensação ao bebé.
Se o bebé chora e se encolhe ao contacto com a água, o truque passa por o ir familiarizando com algumas gotas tépidas, em vez de mergulhá-lo de imediato na banheira e, depois, começar a lavá-lo com uma luva humedecida. Só aos poucos e com pouca água é que se deve fazê-lo entrar na banheira.
Agradado, ele próprio começará a chapinhar! No processo, os pais devem segurá-lo com firmeza, para que ganhe confiança nesse terreno desconhecido, ao mesmo tempo que conversam, suavemente, com ele – afinal, não há calmante maior que a voz dos pais… o nível de água na banheira e a duração do banho devem aumentar consoante o à-vontade do bebé, sempre sem exageros, de modo a impedir que a sua frágil pele fique seca.

É comum os bebés não gostarem do contacto do champô na cabeça.

Pode atenuar-se a sensação desagradável do gel frio a escorrer no couro cabeludo correndo o risco de entrar em contacto com os olhos ou entrar dentro dos ouvidos, deitando umas gotas sobre uma luva e friccionar com ela a cabeça do bebé.

E depois do banho…

A higiene do bebé continua depois do banho.  o rosto deve ser limpo com algodão embebido em água mineral ou leite de limpeza e os olhos com uma compressa embebida em soro fisiológico, disponível em embalagens unitárias que garantem a esterilidade da solução.
O nariz deve ser lavado com soro fisiológico e algodão e as orelhas com algodão, também levemente humedecido com soro fisiológico, evitando o uso de cotonetes, que podem danificar o canal auditivo.
Apesar dos receios com as fontanelas (a "moleirinha") que ainda não estão fechadas, a limpeza do couro cabeludo não pode ser descurada, de modo a prevenir o aparecimento da chamada crosta láctea, causada pela acumulação de células mortas e de gordura. Para libertar estas crostas, o melhor método consiste em massaja-las delicadamente com compressas embebidas em óleo de amêndoa doce ou de aveia.
Se estas crostas persistirem apesar destes cuidados o melhor será aconselhar-se junto do pediatra do seu filho.

Outro receio dos jovens pais são as moles unhas dos seus bebés, que à nascença podem até já ser grandes mas que ainda não estão completamente formadas. Devem ser cortadas a direito, sempre com uma tesoura de pontas redondas, previamente desinfectada, não muito curtas, e depois limadas, de modo a evitar que o bebé se arranhe. Há pediatras que aconselham fazê-lo quando o bebé estiver a dormir.
Também o rabinho e os órgãos genitais merecem todas as atenções.

O rabinho fica com frequência irritado, a pele avermelhada, até com pequenas erupções. Afinal, é uma área sensível, sujeita a constantes substâncias irritantes, a começar pela urina e pelas fezes.

A fralda deve ser mudada com frequência aplicando um creme gordo resistente à água. embora tal não seja obrigatório em todas as mudas da fralda, é importante como forma de proteger esta zona tão frágil.
Nos meninos, deve ter-se especial cuidado com a zona debaixo dos testículos, onde se acumulam frequentemente sujidades que poderão irritar a pele. Nas meninas, é importante limpar delicadamente e sempre da frente para trás, para reduzir o risco de contaminação com as bactérias presentes nas fezes, e de preferência com uma compressa embebida em soro fisiológico.

A higiene diária nos bebés deve ser minuciosa e por vezes pode ser demorada, pelo que nem sempre conta com a paciência dos mais pequeninos. Mas, uma vez ultrapassada a resistência inicial, são gestos que passam a ser entendidos como verdadeiras demonstrações de afecto e carinho entre pais e filhos.
Fonte: farmácia saúde 185

Fonte do Artigo no Artigonal.com: http://www.artigonal.com/bebes-artigos/dar-banho-ao-bebe-5833614.html
Perfil do Autor
Farmácia Turcifalense

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